Em julho, repete-se a tendência dos meses anteriores, com a produção de aço em queda e um aumento nas importações, atingindo níveis recordes.
A produção de aço encontra-se num momento complexo. Em julho, a produção de aço bruto foi de 4,6 Mt, uma queda de 4,6% em relação ao ano anterior e acumulando uma queda de 2,0% no acumulado do ano. Em relação aos laminados, foram registados 4,2 Mt, com um saldo negativo de 5,8%, em comparação com o mesmo período do ano anterior e um acumulado de -2,0% em 2025.
Em relação ao consumo aparente, observa-se um aumento com saldo positivo de 2,6%, acumulando 3,7% nos meses de 2025.
As importações de laminados atingiram recordes históricos com um aumento de 9,2% no mês de julho, o que equivale a 2,8 Mt. Embora tenha sido registrado uma queda no México, destacam-se os aumentos na Argentina e no Brasil em relação ao mesmo período de 2024.
Em contrapartida, as exportações apresentaram o menor valor para esse mês desde 2011. Durante julho, a América Latina exportou 0,5 Mt de produtos laminados, sofrendo uma queda
de -6,8 % em relação ao ano anterior. Assim, a balança comercial registrou um déficit de 2,3 Mt, marcando o maior valor negativo para um mês de julho em toda a série histórica.
Os setores demandantes de aço apresentaram heterogeneidade neste mês. A atividade de construção teve um bom desempenho, assim como as máquinas no setor industrial. No entanto, o uso doméstico e o setor automotivo apresentaram saldos negativos.
